Em razão dos episódios que prejudicaram as corridas de Massa, Lewis Hamilton, Sergio Pérez e Jean-Eric Vergne na Inglaterra, a Pirelli, fornecedora única da F-1, anunciou que alterará os compostos a partir do GP da Hungria, a décima etapa. Porém, para a prova em Nurburgring desta semana, em razão do pequeno intervalo de tempo desde a etapa anterior, anunciou mudanças apenas nos pneus traseiros. A fabricante garantiu que os compostos reforçados com uma cinta de kevlar (material usado em colete a prova de balas) em substituição ao aço evitarão novos incidentes. A Pirelli retornou à F-1 em 2011 com a missão de criar pneus com diferentes níveis de desgaste para movimentar as corridas.
“Os pilotos da Grand Prix Driver’s Association desejam expressar suas preocupações mais profundas sobre os acontecimentos que ocorreram em Silverstone. Acreditamos que as alterações feitas aos pneus terão os resultados desejados e que problemas semelhantes não ocorrerão durante o fim de semana do GP da Alemanha. Estamos prontos para conduzir os nossos carros ao limite como sempre fazemos, e como é esperado por nossas equipes, patrocinadores e fãs. No entanto, nós, pilotos, decidimos que, se problemas semelhantes se manifestarem durante o GP da Alemanha, vamos nos retirar imediatamente do evento, já que este problema evitável com os pneus coloca em risco a vida de pilotos, fiscais e torcedores.”
O SporTV exibe os treinos livres a partir desta sexta-feira. A TV Globo transmite ao vivo o treino classificatório, no sábado, às 9h (de Brasília), e a corrida, no domingo, no mesmo horário. O GLOBOESPORTE.COM acompanha em Tempo Real, com vídeos.
Há oito anos, na prova disputa no circuito de Indianápolis, um boicote de pilotos proporcionou uma corrida com somente seis carros na pista. Nos treinos livres de sexta-feira, três carros sofreram com pneus furados. Em um dos casos, Ralf Schumacher (Toyota) sofreu um forte acidente. Desconfiada de algum problema com seus compostos, a Michelin, um das fornecedoras da época, solicitou à FIA a troca dos conjuntos de pneus, alegando que não poderia garantir a segurança dos pilotos. Entretanto, o pedido foi negado. Na sequência, sugeriu a implantação de uma chicane em um trecho da pista, ideia que também foi vetada. No dia do GP, por orientação da fornecedora, os pilotos dos carros com pneus Michelin fizeram a volta de apresentação e recolheram para os boxes. Com isso, apenas os bólidos dos times com pneus Bridgestone (Ferrari, Jordan e Minardi) largaram, protagonizando um dos GPs mais melancólicos da história da categoria. O alemão Michael Schumacher saiu como vencedor, seguido pelo companheiro Rubens Barrichello. Beneficiado com as ausências o português Tiago Monteiro conseguiu seu único pódio na carreira.
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