O ex-meia Piá, com passagens por Corinthians, Ponte Preta, Santos e
outros clubes, foi detido no início da madrugada desta quinta-feira em
Campinas por suspeita de envolvimento em assaltos a caixas eletrônicos. A
Polícia Militar encontrou no carro dele objetos usados para "pescar"
envelopes. Ele e mais duas mulheres, sendo uma delas sua esposa, Pablin
Jéssica Gomes, de 25 anos, foram encaminhados ao 1º Distrito Policial da
cidade para prestar depoimentos. A outra mulher, Rosângela Scagliarini,
foi ouvida e liberada após alegar que estava somente como carona. O
ex-atleta e a esposa irão responder por tentativa de furto qualificado.
Ele está preso na cadeia anexa ao 2º DP, no bairro São Bernardo,
enquanto ela foi levada para a cadeia feminina em Paulínia. Piá já tinha
ficha por porte de drogas e de arma e por falta de pagamento de pensão.
A PM suspeitou quando avistou um veículo parado em frente a uma agência bancária na Rua Bento de Arruda Camargo, no Jardim Santana. Chamou a atenção da viatura o fato de Piá falar ao celular. Na abordagem, Piá tentou contornar a situação ao se apresentar como ex-jogador de futebol e dizer que, após tirar dinheiro, estava à espera da mulher e de mais uma amiga concluírem o saque. A PM, então, pediu o comprovante. Com a negativa do ex-jogador, resolveu revistar o carro.
No veículo, os policiais acharam uma bolsa com lâminas de alumínio e outros equipamentos, como chave de fenda, alicate e fitas adesivas, que seriam utilizados para roubar dinheiro. Além dos que já haviam sido instalados em dois caixas. Os objetos são colocados para reter envelopes de depósito e conhecido como "pescadores". Pablin ainda tentou assumir a culpa, para livrar Piá, mas não conseguiu evitar a prisão dele.
Piá
é levado para a cadeia anexa ao 2º Distrito Policial de Campinas e vai
responder por tentativa de furto qualificado (Foto: Márcio de
Campos/EPTV)
Não é a primeira vez que Piá tem o nome
envolvido em um caso policial. A primeira aconteceu em julho de 1999,
quando ele, então atleta da Ponte Preta, foi indiciado como coautor do
assassinato de um mecânico, em uma lanchonete de Limeira. A acusação era
que Piá foi o responsável por dar a ordem para um primo pegar o
revólver em seu carro e atirar na vítima. No julgamento, ele acabou
absolvido.
Aos 40 anos, Piá parou de jogar em 2011, pelo Aparecidense-GO. O último
trabalho foi pelo União São João de Araras, ano passado, como auxiliar
técnico. O auge da carreira foi entre 1999 e 2003, quando fez parte dos
times da Ponte que atingiram as semifinais do Paulistão e também da Copa
do Brasil e as quartas do Brasileirão. Além de Macaca, Corinthians e
Santos, defendeu, entre outros clubes, Portuguesa, Santa Cruz, Coritiba,
Inter de Limeira, Bragantino, São Raimundo, Rio Preto e Independente de
Limeira.
Objetos encontrados no carro do ex-meia Piá durante abordagem policial (Foto: Gustavo Biano/ EPTV)
A PM suspeitou quando avistou um veículo parado em frente a uma agência bancária na Rua Bento de Arruda Camargo, no Jardim Santana. Chamou a atenção da viatura o fato de Piá falar ao celular. Na abordagem, Piá tentou contornar a situação ao se apresentar como ex-jogador de futebol e dizer que, após tirar dinheiro, estava à espera da mulher e de mais uma amiga concluírem o saque. A PM, então, pediu o comprovante. Com a negativa do ex-jogador, resolveu revistar o carro.
No veículo, os policiais acharam uma bolsa com lâminas de alumínio e outros equipamentos, como chave de fenda, alicate e fitas adesivas, que seriam utilizados para roubar dinheiro. Além dos que já haviam sido instalados em dois caixas. Os objetos são colocados para reter envelopes de depósito e conhecido como "pescadores". Pablin ainda tentou assumir a culpa, para livrar Piá, mas não conseguiu evitar a prisão dele.
Piá em ação pelo Corinthians (Foto: Futura Press)
Globoesporte.com/SP
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