(Foto: Silas Batista / GloboEsporte.com/PB)
Apesar do pai famoso, no entanto, o garoto, que atua como meia, não está
tendo vida fácil em seus primeiros passos no mundo da bola. O Sport Campina é um dos
piores times que já disputaram o Campeonato Paraibano:
fundado há pouco mais de dois anos, nunca venceu uma partida oficial em
sua história. E nesta temporada já perdeu sete vezes, uma deles por incríveis 9 a 0.
As dificuldades não param por aí. Mesmo estando em um time de pouca
expressão e que acumula resultados negativos, o filho de Marcelinho
Paraíba ainda tem que brigar para se garantir entre os titulares na
equipe, que só na primeira fase do Paraibano já teve cinco treinadores
diferentes. Mas Rodrigo não desanima:
- Sei que as dificuldades são grandes. O Sport Campina é um time
pequeno, que vem passando por muitos problemas, mas eu quero dar minha
contribuição e, quem sabe, ajudar o time a sair dessa situação. É
difícil, mas eu quero mostrar meu futebol e tentar me destacar - disse o
atleta.
Assim como boa parte dos garotos que tentam se tornar jogadores
profissionais, Rodrigo Paraíba também sonha com uma carreira na Europa.
Para alcançar esse objetivo, o garoto já tem na mente qual clube
desejaria defender: o Hertha Berlim. O mesmo que o seu pai brilhou.
- Se um dia eu conseguir defender o Hertha, estarei realizando um sonho. Quero tentar fazer o mesmo sucesso que meu pai fez
quando jogou lá. Espero conseguir realizar esse sonho e colocar dentro
de campo as coisas que ele me ensina e me aconselha - acrescentou
Rodrigo.
Pai famoso procura orientar carreira do filho
A vida de jogador é feita de viagens e quase nunca a família pode estar por perto. Essa é exatamente a realidade que Rodrigo vive com seu pai, Marcelinho Paraíba. Um, em começo de carreira, mora na Paraíba; enquanto o outro, que já está perto da aposentadoria, joga em Fortaleza. No entanto, a distância não impede que Marcelinho esteja sempre atento e acompanhando a carreira de seu filho. E, como não poderia deixar de ser, torcendo por um bom desempenho de seu "sucessor".
m. Aos 13 anos, jogava em
escolinha de futebol em Campina Grande. Muito cedo, despertou o
interesse de alguns clubes. Eu converso com ele porque a gente sabe que a
vida de jogador não é fácil, principalmente no início. Ele vai ter
muitas dificuldades, como eu tive, como jogadores que vêm da classe
média baixa, de família humilde. Mas ele tem de ter paciência, tem o pai
sempre perto para dar tudo o que precisar. Acho que o pai sempre tem
de estar por perto do filho, saber o que ele está fazendo. Graças a
Deus, ele é um menino muito educado. Está com 16 anos e já seguindo a
minha carreira. Jogando o Campeonato Paraibano pelo Sport Campina e indo bem - pontuou.A vida de jogador é feita de viagens e quase nunca a família pode estar por perto. Essa é exatamente a realidade que Rodrigo vive com seu pai, Marcelinho Paraíba. Um, em começo de carreira, mora na Paraíba; enquanto o outro, que já está perto da aposentadoria, joga em Fortaleza. No entanto, a distância não impede que Marcelinho esteja sempre atento e acompanhando a carreira de seu filho. E, como não poderia deixar de ser, torcendo por um bom desempenho de seu "sucessor".
Apesar de demonstrar bastante interesse para que seu filho construa
uma carreira no futebol, Marcelinho também demonstra cuidado com a
formação moral de Rodrigo e, sempre que possível, tenta orientar o
garoto para que ele se torne uma pessoa de bem.
- Procuro conversar com ele para seja um cidadão de bem, para seguir a
carreira dele como jogador, e para ele estudar. A gente nunca sabe,
futebol é muita ilusão também. Falo para ele ter confiança, sempre
acreditar nele, nunca desistir. Vão ter alguns obstáculos, algumas
dificuldades, mas tem de passar por cima. Se ele precisar de mim, estou aqui para ajudar - acrescentou o
experiente atacante, deixando bem claro seu lado "pai coruja".
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