Como se sabe, a regra do jogo não permite que as equipes comecem uma partida com uniformes da mesma cor ou de cores parecidas. Pois é, mas foi exatamente isso que aconteceu. Carcará e Trovão Azul subiram para o gramado com camisas, shorts e meiões da mesma cor e, por mais de 30 minutos, o clima de incerteza sobre a realização da partida tomou conta de todos os presentes. Como era visitante, o Atlético de Cajazeiras era quem tinha que descer aos vestiários e "trocar de roupa". Isso aconteceria normalmente se a equipe não tivesse deixado seu segundo padrão no Sertão do estado.
- O problema é que o uniforme reserva ficou dentro do carro do nosso presidente, que não pôde vir para o jogo porque o pai dele ia fazer uma cirurgia. Infelizmente aconteceu esse problema, mas nada foi feito com maldade ou pensando em prejudicar o andamento da partida aqui em Campina Grande - comentou o técnico do Atlético, Washington Lobo.
A situação só foi resolvida depois de muita conversa e por iniciativa do atacante Lee, da Queimadense. O jogador reuniu seus companheiros e, em consenso, eles decidiram que iriam trocar o uniforme. Minutos depois, já com um padrão inteiramente na cor vermelha, a Queimadense voltou a campo e a partida pôde enfim ser iniciada.
- Eu conversei com o restante do pessoal e a gente viu que o melhor a fazer era isso. Em respeito ao torcedor, que veio acompanhar o jogo, nós decidimos que íamos trocar o uniforme e agora vamos para o jogo pensando em conquistar esses três pontos - comentou o camisa 9 do Carcará.
Só que a troca de uniforme não trouxe muita sorte para a Queimadense. O time até saiu vencendo, com um gol do próprio Lee, de pênalti, aos sete minutos do primeiro tempo. Só que o Atlético, todo de azul, conseguiu a virada e os três pontos que lhe afastaram um pouco mais da zona de rebaixamento do, confuso, Campeonato Paraibano de 2014.
Globoesporte.com/PB
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