Um total de seis clubes
e quatro ligas paraibanas emitiram ao longo desta semana ofícios em
que externam solidariedade à ex-presidente da Federação Paraibana
de Futebol, Rosilene Gomes (destituída do cargo pela Justiça no dia
3 de abril), e se posicionam contra a Junta Administrativa que
assumiu a entidade em seu lugar. Na lista, destaque para os dois
principais clubes de Campina Grande, Campinense e Treze, e para o
CSP; todos clubes que jogam a primeira divisão do Campeonato
Paraibano e que também se posicionaram contra a mudança no poder da
FPF.
Na verdade, com a
exceção do documento emitido pelo Treze, que produziu um documento
próprio, com texto próprio, após reunião que segundo o ofício
aconteceu no último sábado, todos os demais clubes e ligas
assinaram cópias de um mesmo documento. Em que se mudava apenas o
nome da agremiação que apoiava a ex-presidente.
Neste texto, o apoio a
Rosilene é mais explícito. Falam em “relevantes serviços
prestados ao futebol paraibano” por parte da ex-presidente,
declaram “apoio restrito” a ela, e expressam o desejo de um
retorno rápido dela ao cargo, para a “necessária continuidade do
seu mandato, para o qual foi eleita de forma democrática”. Por
fim, o documento ainda registra “insatisfação com a atual junta
governativa, formada por ex-dirigentes e torcedores de Botafogo e
Auto Esporte”, que não só representariam.
Além de Campinense e
CSP, esta versão foi assinada ainda pelo Sport Campina (que foi
rebaixado do Paraibano 2014, depois de ter conseguido o acesso via
convite) e por mais algumas entidades amadoras. Os presidentes
William Simões e Josivaldo Alves, de Campinense e CSP
respectivamente, confirmaram que de fato assinaram o documento,
apesar deste não estar timbrado ou com qualquer outro tipo de
identificação.
Treze mais contido
Diferente dos outros
clubes, o presidente do Treze, Eduardo Medeiros, adotou uma postura
diferente. Apresentou um documento timbrado do clube, que informa que
uma reunião realizada no último sábado foi convocada para analisar
a situação política da FPF com diretores e conselheiros.
O texto é menos
explícito, nem mesmo cita o nome de Rosilene Gomes, mas não deixa
de expressar solidariedade à ex-presidente. Segundo o documento
trezeano, o Treze expressa “indignação de como se deu o processo
de remoção da representante maior do futebol da Paraíba por gerar
instabilidade administrativa em plena competição”.
O Alvinegro decreta
ainda que “não reconhece a Junta Administrativa como legitimada
para administrar os destinos da Federação e os interesses dos
clubes”. Justifica dizendo que a Junta deveria ter sido formada por
“cidadãos que não tivessem relação direta ou indireta com
clubes de futebol”. E completa afirmando que, ao ser formada por
dirigentes e ex-dirigentes de clubes que participam do Campeonato
Paraibano 2014, a Junta atenta princípios como “moralidade
adinistrativa” e “imparcialidade”.
Globoesporte.com/PB
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