Se historicamente costuma ajudar, o Arruda, sobretudo nesta Série C,
tem feito a diferença para o Santa Cruz - a única exceção foi a derrota
frustrante para o Baraúnas, então vice-lanterna, na 6ª rodada. Na noite
deste sábado, o Tricolor voltou a dar uma prova de força dentro de casa.
A goleada sobre o Treze, por 6 a 0, põe freio numa crise que tem
teimado em ameaçar se instalar. Sorriu Dênis Marques, autor de três
gols. Sorriu, principalmente, Sandro Barbosa. O técnico tricolor,
pressionadíssimo, esmagou o risco de demissão. Sorriu também Flávio
Caça-Rato, em noite inspirada, com direito a gol e duas assistências
decisivas para o "parceiro" Dênis Marques. Só o Treze teve a lamentar.
Com meio caminho andado na primeira fase da Série C, o Santa volta a aparecer na zona de classificação, entre os quatro primeiros. O Tricolor agora é quarto colocado, com 17 pontos. Já o time de Campina Grande permanece na zona de rebaixamento, em 9º, com 8 pontos. As duas equipes voltam a campo no dia 18, um domingo. O Santa visita o Luverdense, no Mato Grosso, enquanto o Treze recebe o Cuiabá.
Flávio Caça-Rato e Dênis Marques comemoram o primeiro gol (Foto: Antônio Carneiro / Pernambuco Press)
A blitz tricolor: três gols em 12 minutos
O misto de angústia e impaciência do torcedor tricolor durou exatos 27 minutos. Até Flávio Caça-Rato e Dênis Marques fazerem jus à aposta do técnico Sandro Barbosa. Num lance de pura inspiração, a dupla de ataque coral proporcionou um gol digno de tirar o chapéu. Valeu o ingresso. Caça-Rato, recuado na altura do meio-campo, esticou um belo lançamento em direção a Dênis Marques. A bola quicou e o centroavante coral, de primeira, enconbriu o goleiro Cléber com um toque sutil. Golaço.
O placar de 1 a 0 trouxe toneladas de alívio. Principalmente para três personagens: o próprio Dênis, Caça-Rato e Sandro Barbosa. Foi apenas o segundo gol de Dênis Marques na Série C. Caça-Rato, que cumpriu suspensão na rodada anterior, também precisava recuperar o prestígio. Sua escalação como titular esteve sob risco e chegou a ser questionada. Mérito do mais pressionado de todos eles: o técnico Sandro.
De quebra, o primeiro gol foi um divisor de águas. O Santa Cruz viu a reta final do primeiro tempo virar um paraíso, enquanto o Treze amargou 20 minutos de inferno. Em apenas oito, o Tricolor marcou mais duas vezes. Raul ampliou o placar aos 31 numa cobrança de falta muito bem executada. E Caça-Rato pegou de primeira um chute seco e rasteiro da entrada da área após boa descida de Tiago Costa pela esquerda, aos 35. Em 12 minutos, três gols. Quem poderia imaginar depois daqueles 27 minutos de marasmo inicial.
Mais domínio coral, com brilho de Dênis Marques
O Treze já desceu para o intervalo com aquela incômoda sensação de perda. Até mesmo um empate seria um feito meio impossível àquela altura. Não teve conversa de vestiário que desse jeito. Na segunda etapa, restou ao Santa administrar. Ainda assim, Dênis Marques voltou a se destacar. Assim como Caça-Rato.
Aos 22 minutos, a dupla entrou em ação de novo com Caça-Rato mais uma vez no papel de garçom. Dênis recebeu passe açucarado na área e chutou rasteiro. Sem chances de defesa para Cléber. O placar de 4 a 0 matou qualquer esperança de reação do Treze, um time perdido e completamente inofensivo. Dênis Marques, outra vez, e Sandro Manoel ainda tiveram tempo de ampliar o placar.
Homenageado antes do jogo por ter recentemente completado 100 jogos pelo Santa, o goleiro Tiago Cardoso foi mero espectador durante toda a partida. A goleada garante uma semana de tranquilidade. Fato raro no Arruda nos últimos tempos.
GE/PB
Com meio caminho andado na primeira fase da Série C, o Santa volta a aparecer na zona de classificação, entre os quatro primeiros. O Tricolor agora é quarto colocado, com 17 pontos. Já o time de Campina Grande permanece na zona de rebaixamento, em 9º, com 8 pontos. As duas equipes voltam a campo no dia 18, um domingo. O Santa visita o Luverdense, no Mato Grosso, enquanto o Treze recebe o Cuiabá.

O misto de angústia e impaciência do torcedor tricolor durou exatos 27 minutos. Até Flávio Caça-Rato e Dênis Marques fazerem jus à aposta do técnico Sandro Barbosa. Num lance de pura inspiração, a dupla de ataque coral proporcionou um gol digno de tirar o chapéu. Valeu o ingresso. Caça-Rato, recuado na altura do meio-campo, esticou um belo lançamento em direção a Dênis Marques. A bola quicou e o centroavante coral, de primeira, enconbriu o goleiro Cléber com um toque sutil. Golaço.
O placar de 1 a 0 trouxe toneladas de alívio. Principalmente para três personagens: o próprio Dênis, Caça-Rato e Sandro Barbosa. Foi apenas o segundo gol de Dênis Marques na Série C. Caça-Rato, que cumpriu suspensão na rodada anterior, também precisava recuperar o prestígio. Sua escalação como titular esteve sob risco e chegou a ser questionada. Mérito do mais pressionado de todos eles: o técnico Sandro.
De quebra, o primeiro gol foi um divisor de águas. O Santa Cruz viu a reta final do primeiro tempo virar um paraíso, enquanto o Treze amargou 20 minutos de inferno. Em apenas oito, o Tricolor marcou mais duas vezes. Raul ampliou o placar aos 31 numa cobrança de falta muito bem executada. E Caça-Rato pegou de primeira um chute seco e rasteiro da entrada da área após boa descida de Tiago Costa pela esquerda, aos 35. Em 12 minutos, três gols. Quem poderia imaginar depois daqueles 27 minutos de marasmo inicial.
Mais domínio coral, com brilho de Dênis Marques
O Treze já desceu para o intervalo com aquela incômoda sensação de perda. Até mesmo um empate seria um feito meio impossível àquela altura. Não teve conversa de vestiário que desse jeito. Na segunda etapa, restou ao Santa administrar. Ainda assim, Dênis Marques voltou a se destacar. Assim como Caça-Rato.
Aos 22 minutos, a dupla entrou em ação de novo com Caça-Rato mais uma vez no papel de garçom. Dênis recebeu passe açucarado na área e chutou rasteiro. Sem chances de defesa para Cléber. O placar de 4 a 0 matou qualquer esperança de reação do Treze, um time perdido e completamente inofensivo. Dênis Marques, outra vez, e Sandro Manoel ainda tiveram tempo de ampliar o placar.
Homenageado antes do jogo por ter recentemente completado 100 jogos pelo Santa, o goleiro Tiago Cardoso foi mero espectador durante toda a partida. A goleada garante uma semana de tranquilidade. Fato raro no Arruda nos últimos tempos.
GE/PB
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