Flávio Zveiter, presidente do STJD (Foto: Reprodução / SporTV)
A princípio, já foram denunciados pelo STJD o árbitro Wagner Nascimento Guimarães (curiosamente, o árbitro da partida é Charles Herbert Cavalcante), a delegada do jogo, Maria do Socorro Leite, e a Federação Paraibana de Futebol. Cada envolvido pode ser punido com multas que variam de R$ 100 a R$ 100 mil, além de suspensão ou advertência.
A interdição do Almeidão foi pedida na quinta-feira pelo procurador Geral da Justiça Desportiva, Paulo Schmitt, com base no artigo 81 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) e em laudo da Polícia Militar, feito neste ano, segundo o qual o estádio foi desaprovado para realização de jogos de futebol. O inquérito para apurar responsabilidades quanto à liberação "sem legalidade" do estádio também foi pedido pelo procurador Paulo Schmitt.
Agora, o presidente do STJD vai designar um auditor para comandar o inquérito, que termina em, no máximo, 30 dias. Serão convocados para depor representantes da Diretoria de Competições da CBF e da Federação Paraibana de Futebol.
Rosilene Gomes, presidente da FPF(Foto: Yordan Cavalcanti / GloboEsporte.com/PB)
Em sua defesa, a presidente da Federação Paraibana de Futebol, Rosilene Gomes, disse que a FPF só marcou a partida no Almeidão após o Ministério Público da Paraíba ter autorizado a realização do jogo no local.
- A Federação só marcou jogo lá porque foi autorizada pelo Ministério Público. Passei três dias indo para o MP para resolver isto e só liberei após a autorização - disse a mandatária do futebol paraibano.
Globoesporte.com/PB
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