Coincidência ou não, o Leão conquistou os seis pontos possíveis sob o 
comando do interino Eduardo Baptista, após a demissão do técnico 
Geninho. Antes do Belo, venceu o clássico contra o Náutico na Arena 
Pernambuco. Com três pontos, depois de perder quatro na JUstiça, o 
Botafogo-PB está eliminado. 
 Segundo colocado do Grupo D, com oito pontos, o Sport encara o CSA, 
primeiro lugar do Grupo B, no mata-mata. No D, a liderança ficou com o 
Guarany de Sobral, que empatou com o Náutico em 1 a 1 na noite desta 
quinta-feira, no inteiror do Ceará. Mais de 18 mil rubro-negros 
compareceram à Ilha do Retiro.
 Neto Baiano corre para comemorar o gol que deu a vitória ao Sport (Foto: Aldo Carneiro/ Pernambuco Press)
Neto Baiano corre para comemorar o gol que deu a vitória ao Sport (Foto: Aldo Carneiro/ Pernambuco Press)
 Muita pegada e equilíbrio
 Um primeiro tempo de muita marcação e poucas chances de gol, disputado 
palmo a palmo, como bem definiu o técnico do Botafogo-PB, Marcelo Vilar,
 na descida para o intervalo. Talvez, o Sport até merecesse a vantagem 
parcial por ter tido mais posse de bola e volume de jogo. Mas a verdade é
 que o time rubro-negro pouco criou. Na melhor chance, Neto Baiano deu m
 tiro à queima-roupa defendido de forma brilhante por Genivaldo, aos 39 
minutos.
 Das raras chegadas do Botafogo-PB, duas levaram perigo à meta de 
Magrão, ambas com Frontini. Na segunda a bola raspou na trave. 
Precavido, o time paraibano manteve-se atrás da linha da bola na maior 
parte do tempo. O sistema de marcação, bem ajustado, anulou as 
principais peças do setor de criação rubro-negro. Aílton e Ananias 
estiveram discretos, assim como os laterais Patric e Renê.
 Érico Júnior, bem aberto pela direita, Rithely e Neto Baiano produziram
 os melhores momentos do Sport. Se faltou qualidade, sobrou vontade. Os 
rubro-negros adiataram a marcação e pressionaram a saída de bola do 
adversário. Atrás, estiveram bem postados defesa. O placar em branco, 
porém, era perigoso. Um gol do Náutico em Sobral complicaria a vida do 
Leão. Para o Botafogo-PB, o empate interassava ainda menos.
 O gol da classificação
 A obrigação de vencer para não depender de outro resultado era um 
alerta constante para o Sport. E o segundo tempo seguia com o panorama 
muito semelhante ao primeiro até os 14 minutos. Até Aílton achar Neto 
Baiano em boa condição de finalizar dentro da área do Botafogo-PB. O 
centroavante matou a bola no peito e em seguida acertou um chute 
indefensável, no ângulo de Genivaldo. Foi o quinto gol do Sport e o 
segundo do atacante na Copa do Nordeste.
Enfim, o Leão passava a ter o controle absoluto sobre a sua classificação. Independentemenbte do que acontecesse em Sobral. Pressionado pela necessidade de uma virada para manter vivas as chances do Botafogo, o técnico Marcelo Vilar mexeu na equipe para tentar mudar o cenário da partida. Saíram Lenilson e Rafael Aida para as entradas de Warlei e Cléo Paraense.
Enfim, o Leão passava a ter o controle absoluto sobre a sua classificação. Independentemenbte do que acontecesse em Sobral. Pressionado pela necessidade de uma virada para manter vivas as chances do Botafogo, o técnico Marcelo Vilar mexeu na equipe para tentar mudar o cenário da partida. Saíram Lenilson e Rafael Aida para as entradas de Warlei e Cléo Paraense.
 Aos 27 minutos, Magrão fez uma grande defesa numa cabeçada de Cléo 
Paraense. O atacante quase tinha marcado pouco antes, quando Magrão 
também apareceu bem. Na reta final, o Sport praticamente se limitou a 
defender e tentar tocar a bola para gastar o tempo. Deu certo. O Leão 
está mais vivo que nunca na Copa do Nordeste.
 
 
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