O
Sindicato dos Atletas Profissionais do Estado de São Paulo divulgou
nota no fim da tarde desta terça-feira informando que notificou a
Federação Paulista e seu Tribunal de Justiça Desportiva sobre a
paralisação do Campeonato Paulista no final de semana.
O presidente da FPF, Marco Polo Del Nero (foto), não atendeu aos
telefonemas deste blog. A assessoria de imprensa da entidade informou
que amanhã (quarta-feira) a entidade vai se pronunciar sobre o assunto.
Segundo o Sindicato - que tem o apoio do Bom Senso FC - a notificação
tem o objetivo de "legitimar a atitude e evitar quaisquer punições
desportivas aos atletas que participarem desta ação".
Ainda nesta terça, jogadores do Corinthians também afirmaram que apoiam a greve dos jogadores. Eles soltaram nota chamando de "marginais" os torcedores que invadiram o CT no sábado.
A invasão foi a gota d'água para a revolta dos atletas, que, por meio
do movimento Bom Senso FC, vêm cobrando melhorias no esporte desde o ano
passado.
O técnico do Corinthians, Mano Menezes, se disse contrário à greve por "não gostar de radicalismo".
O técnico do Corinthians, Mano Menezes, se disse contrário à greve por "não gostar de radicalismo".
Para os outros grandes de São Paulo, greve ainda é interrogação
Entre diretorias, comissões técnicas e jogadores de Palmeiras, São
Paulo e Santos, a possibilidade de uma greve no Campeonato Paulista
ainda é um mistério. Para os três clubes, ainda não estão claros quais
os motivos e tampouco quais seriam as consequências de uma eventual
paralisação.
Ainda há quem considere que os atos de violência ocorridos no sábado
no CT do Corinthians são um problema do clube e das autoridades - e não
do Campeonato Paulista. Quem fala sobre o assunto lembra ainda que há
exatamente um ano o Palmeiras rompeu definitivamente com suas
organizadas após agressões ocorridas num aeroporto em Buenos Aires - e
que o Corinthians ainda não tomou uma atitude com a mesma firmeza.
Nesta terça, por exemplo, o diretor de futebol do Timão, Ronaldo Ximenes, deixou claro que não descarta retomar o diálogo com as organizadas.
De acordo com o dirigente, os responsáveis pelos momentos de terror no
centro de treinamento não eram líderes das facções, mas sim a “parte de
baixo”.
Globoesporte.com
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