14/03/2014

Em meio a denuncias, Ary Graça entrega carta-renúncia e sai em definitivo da presidência da Confederação Brasileira de Vôlei



Ary Graça Superliga Vôlei apresentação (Foto: Alexandre Arruda / CBV)Ary Graça deixa a presidência da CBF
(Foto: Alexandre Arruda / CBV)
O superintendente-geral da Confederação Brasileira de Vôlei, Neuri Barbieri, apresentou na manhã desta sexta-feira uma carta-renúncia em que o presidente licenciado da CBV e atual presidente da Federação Internacional de Vôlei (FIVB), Ary Graça, deixa definitivamente o comando da entidade nacional.
A leitura da carta aconteceu durante a Assembleia Geral Ordinária da CBV, que acontece num hotel da orla de João Pessoa, capital da Paraíba. 
Quem assume em seu lugar, agora em definitivo, é Walter Pitombo Laranjeiras, mais conhecido como Toroca, que já vinha respondendo como presidente interino da Confederação. Toroca foi presidente da Federação Alagoana de Vôlei por mais de 30 anos e já ocupou também a função de vice-presidente da CBV.
De acordo com Neuri Barbieri, a renúncia de Ary Graça do cargo, que ele ocupava desde 1997, já estava decidida desde dezembro do ano passado e não tem nenhuma ligação com as recentes denúncias que surgiram contra a CBV. 
- Ary Graça preferiu entregar esta carta apenas hoje (sexta-feira). Não tem nenhuma ligação com tudo que está acontecendo. Foi um pedido dele para ser entregue apenas na Assembleia Geral Ordinária, que acontece todos os anos. Neste evento nós fizemos um balanço anual da CBV - resumiu Neuri Barbieri. 
Barbieri disse ainda que o principal motivo da renúncia de Ary Graça é para poder se dedicar exclusivamente às funções de presidente da FIVB, cargo que ocupa desde setembro de 2012, quando foi eleito para seu primeiro mandato.
Assembleia Geral CBV vôlei (Foto: PhotoA2/CBV)Assembleia Geral da CBV em João Pessoa; Toroca, de vermelho, assume em definitivo a presidência da entidade(Foto: PhotoA2/CBV)
Entenda o caso
As expectativas em torno da assembleia da CBV cresceram depois das denúncias de que dirigentes da entidade teriam recebido comissões de R$ 10 milhões cada, num total de R$ 20 milhões, por intermediar as negociações de patrocínio entre a CBV e o Banco do Brasil, patrocinador da entidade.
Segundo as denúncias feitas por reportagens da ESPN Brasil os beneficiários teriam sido o ex-presidente-geral da CBV, Marcos Pina, que renunciou ao cargo depois do início da crise; e o atual diretor-geral da FIVB, Fábio André Azevedo. Os valores teriam sido depositados em empresas pertencentes a eles.

Globoesporte.com/PB

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