04/04/2014

Advogado do Auto Esporte avisa que Junta deve assumir a FPF imediatamente


Sede da Federação Paraibana de Futebol (Foto: Amauri Aquino / GloboEsporte.com/pb) 
Junta Administrativa tem até 120 dias para promover novas eleições da FPF (Foto: Amauri Aquino / GloboEsporte.com/pb)

O advogado José Caitano, do Auto Esporte, que moveu a ação pedindo o afastamento da presidente Rosilene Gomes da Federação Paraibana de Futebol, informou nesta quinta-feira que a Junta Administrativa que substituirá a atual diretoria deve tomar posse imediatamente. Nomeados pela Juíza Renata da Câmara Pires Belmont, da 8ª Vara Cível de João Pessoa, os interventores têm por objetivo promover novas eleições e fazer uma auditoria na entidade.
A Junta será formada pelo vice-presidente do Botafogo-PB, Ariano Wanderley; o representante do Tribunal de Justiça, Eduardo Faustino Diniz; e o ex-presidente do Auto Esporte, João Máximo Malheiros Feliciano.
O afastamento da atual diretoria da FPF deve ser imediato e pode acontecer a qualquer momento.
José Caitano, advogado
- Foi expedido um mandado com pedido de tutela antecipada. Isso significa que o afastamento da atual diretoria da FPF deve ser imediato. A partir do instante em que Rosilene receber o ofício, os interventores já são empossados. Isso deve acontecer entre hoje e amanhã - previu.
- Nós já fizemos o nosso trabalho e agora está nas mãos do oficial de Justiça. Ele deve entregar o ofício à Rosilene o mais rápido possível. Se ela não for encontrada ou resolver se esconder, cabe à Polícia encontrá-la - completou.
A Junta tem 90 dias, que pode ser prorrogado por mais 30, para promover novas eleições para a Federação. Além disso, também tem como missão fazer um "levantamento de dados sobre as entidades filiadas, a sua constituição regular, bem como da legitimidade de seus dirigentes, notadamente daquelas entidades filiadas que compareceram e participaram do pleito eleitoral”.
Entenda o caso
Rosilene Gomes foi afastada nesta quinta-feira do cargo de presidente da Federação Paraibana de Futebol por uma determinação da juíza Renata Câmara. A decisão foi baseada em uma Ação Cautelar de Exibição de Documentos, que foi transitada em julgado no Tribunal de Justiça da Paraíba, e que foi movida pelo Auto Esporte Clube.
Segundo a juíza, “os clubes e ligas votantes no último pleito não estavam constituídos de forma regular ou mesmo de que, embora possivelmente constituídas com CNPJ e demais exigências legais, os seus supostos representantes legais não foram eleitos na forma estatutária”.
A suspeita é de que ao menos 23 das 53 entidades que votaram no pleito, realizado em 23 de junho de 2010, e reelegeram a diretoria, estavam em situação irregular no dia do pleito, o que tornaria todo o processo eleitoral nulo.

Globoesporte.com/PB

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