28/04/2014

Ex-diretor de "organizada" do Botafogo-PB tem casa invadida e leva três tiros



Leão, TJB, cabo franca (Foto: Felipe Gesteira / Jornal da Paraíba)Leão, policial militar da TJB levou três tiros nesta segunda-feira quando estava deitado em sua cama (Foto: Felipe Gesteira / Jornal da Paraíba)
O ex-presidente da Torcida Jovem do Botafogo-PB Luiz Alberto da Franca Oliveira, conhecido por Leão, teve sua casa invadida na tarde desta segunda-feira, por dois homens, que deram três tiros nele, sendo um no tórax, um no braço e um nas costas. Ele foi levado ao Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa e foi submetido a cirurgia. Segundo boletim médico do hospital, publicado às 17h, o estado de saúde é considerado grave.
A Polícia Militar da Paraíba ainda não tem informações se o crime tem ligações com a participação de Leão na TJB, mas informou que ele estava dentro de casa, deitado na cama de seu quarto, quando aconteceu a tentativa de assassinato.
Leão é policial militar, conhecido por Cabo Franca. Tem 42 anos e um “currículo” de polêmicas. Principalmente porque, apesar de policial militar, presidiu durante muitos anos uma das mais violentas torcidas organizadas do Estado.
Pessoas ligadas à TJB, que preferiram não se identificar, disseram que apesar de ele não ser mais presidente da torcida organizada, ainda era “de dentro da organização”. Desta forma, ele ainda teria voz ativa na torcida.
Histórico de violência
Leão foi presidente da Torcida Jovem do Botafogo numa das fases de maior violência, quando o grupo chegou a realizar brigas constantes contra torcidas organizadas de outros clubes e inclusive contra outras torcidas do Botafogo.
Foi Leão também quem ocupou uma casa localizada dentro da Maravilha do Contorno, o centro de treinamento do Botafogo, na época da presidência de Rodolfo Pinheiro Lima. Segundo relatos, Rodolfo cedeu o imóvel para servir de sede da entidade, sob a promessa de Leão devolvê-la quando o clube a requeresse.
O clube anos depois pediu o imóvel de volta, mas a Torcida Jovem do Botafogo não cumpriu a promessa, e o caso foi parar na justiça. Neste período, inclusive, dirigentes do clube pessoense disseram que receberam telefonemas anônimos, sendo ameaçados de terem seus carros incendiados. Leão, então presidente, negou as denúncias.
O policial militar e chefe de torcida organizada também foi candidato a vereador de João Pessoa nas duas últimas eleições, mas obteve votações irrisórias.

Por Globo Esporte PB

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