Rosilene Gomes não deve voltar ao cargo que ocupou durante quase 25 anos a frente da Federação Paraibana de Futebol. Pelo menos não agora. É que o desembargador da 2ª Vara Cível do Tribunal de Justiça da Paraíba, Abraham Lincoln, negou nesta terça-feira seguimento ao recurso impetrado pela própria Rosilene pedindo para voltar à entidade. O despacho foi feito de forma monocrática e a decisão ainda cabe recurso.
A ex-presidente foi afastada em
abril pela juíza Renata Câmara Belmont, através de uma ação de autoria do Auto Esporte. A magistrada entendeu que
existem fortes indícios de irregularidade na reeleição de Rosilene, que foi realizada no dia 23 de junho de 2010.
A
juíza indicou ainda uma Junta Administrativa
para gerir a FPF formada pelos interventores Ariano Wanderley, João
Máximo Malheiros Feliciano e Eduardo Faustino Diniz. Para tentar
voltar à entidade, Rosilene entrou com o recurso no Tribunal de
Justiça no mesmo dia em que a Junta tomou posse.
Inicialmente,
o caso foi para o desembargador plantonista João Alves da Silva. Ele
pediu uma reanálise da juíza Renata Câmara, que
manteve seu posicionamento inicial. Entretanto, o processo foi
encaminhado a desembargadora Maria das
Neves do Egito, a quem caberia uma decisão final.
Após
ter se declarado suspeita, Maria
das Neves do Egito emitiu despacho no dia 25 de abril, se declarando
suspeita para analisar o recurso da ex-presidente Rosilene Gomes. Uma
vez que tinha algum tipo de relação com uma das partes e por isto
não se sentiu com o distanciamento necessário para tomar uma
decisão sobre o caso.
Devido
ao afastamento da desembargadora, o processo foi redistribuído e ficou com Abraham Lincoln.Por Globo Esporte PB

Nenhum comentário:
Postar um comentário