26/03/2015

Em jogo tenso, Campinense e Bahia empatam pelas quartas de finais da Copa do Nordeste


Campinense x Bahia, Copa do Nordeste (Foto: Nelsina Vitorino / Jornal da Paraíba)
Foto: Nelsina Vitorino / Jornal da Paraíba
Reclamações, expulsões, objetos atirados em campo e nervos exaltados. O empate sem gols entre Campinense e Bahia na noite desta quarta-feira, no Amigão, em Campina Grande, pelas quartas de final da Copa do Nordeste, foi recheado de tensão. A lesão do atacante Alvinho, da Raposa, ainda no primeiro tempo, desencadeou contornos dramáticos ao confronto, que prometia ser de muita emoção, e acabou cercado de polêmica.
Responsável pela falta que resultou na lesão de Alvinho, Patric recebeu cartão amarelo, enquanto os jogadores do Campinense pediam o vermelho. Os atletas do Bahia reclamaram de faltas que não foram marcadas e Kieza criticou o árbitro por um pênalti não assinalado no fim do confronto. No fim, o empate não satisfez nenhum dos dois lados.
Bahia e Campinense voltam a se enfrentar no sábado, às 16h (horário de Brasília), na Arena Fonte Nova, em Salvador. O Tricolor precisa vencer por qualquer placar para seguir para as semifinais da Copa do Nordeste. A Raposa avança com triunfo ou empate com gols. Um novo empate sem gols leva a decisão da vaga para os pênaltis. 
O jogo
O Bahia não demorou para criar a primeira boa chance da partida. Com apenas dois minutos, Biancucchi recebeu de Tiago Real e chutou de primeira. Gledson foi obrigado a fazer grande defesa. Na sequência, o argentino tentou de novo e acertou o travessão da meta paraibana. O jogo foi paralisado aos 14 minutos. Alvinho sofreu uma fratura na perna após um carrinho de Patric. O atacante do Campinense precisou deixar o Amigão de ambulância, e o lateral tricolor foi substituído após receber cartão amarelo. Na saída de campo, membros da comissão técnica da Raposa tentaram agredir o atleta baiano e precisaram ser contidos pelo árbitro.
Quando a bola voltou a rolar, o confronto ficou tenso. Faltas, reclamações e poucas oportunidades de gol. A tensão se estendeu até o técnico Francisco Diá, que acabou expulso ao impedir que o jogador do Bahia cobrasse um lateral. O mau comportamento também veio da torcida. O quarto árbitro sofreu um corte na cabeça ao ser atingido por um objeto lançado no campo por um torcedor. Com todo o ocorrido, o primeiro tempo teve 11 minutos de acréscimo.
No retorno do intervalo, a promessa era de que a partida poderia evoluir. No entanto, os dois times seguiram sem conseguir criar. Os goleiros não fizeram defesas difíceis e se movimentavam quase que exclusivamente para receber bolas recuadas e cobrar tiros de meta. Nos minutos finais do jogo, o zagueiro Gabriel Valongo sentiu dores e precisou seguir em campo, já que as três substituições haviam sido realizadas. O lance mais marcante do segundo tempo foi o de uma situação bizarra: Bruno Paulista tentou aplicar um elástico no adversário, se atrapalhou e ficou caído no gramado.

Por Globo Esporte PB

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