Na base do sofrimento, o Atlético Mineiro venceu o Newell's no tempo normal e nos pênaltis e se classificou para a final da Libertadores. A equipe começou muito bem e abriu o placar com Bernard. Após cair um pouco de produção, o Galo alcançou o tão desejado gol com Guilherme, no fim do jogo. Com o apoio da massa nas penalidades, 3 a 2 para os mineiros e vaga carimbada.
Galo começa a todo vapor
O Atlético entrou em campo consciente da importância do jogo e do que precisava fazer para se classificar. Dois a zero dava pênalti. Três ou mais, sem levar gols, dava a vaga para a final. E o jogo não poderia ter começado melhor para os donos da casa. Aos dois minutos, Ronaldinho deu lindo passe para Bernard, que marcou. Explosão no Independência! Loucura nas arquibancadas!
E a equipe preferiu aproveitar a maré e continuou pressionando. Até os 10, mais duas boas chances, concluídas por Jô e Marcos Rocha, pararam em Guzmán. Os argentinos começaram a apelar para a velha tática da cera. Infelizmente o juizão caiu e prejudicou bastante a partida. O Newell's chegou, aos 27, com Maxi Rodríguez. O meia saiu cara a cara com Victor, mas bateu em cima do goleiro.
O Galo não desanimou e manteve a pegada. Aos 34, Bernard surpreendeu Guzmán e finalizou ao invés de cruzar. Bela chute, mas o goleiro voltou a tempo e salvou o segundo gol. Em jogada pela direita, Tardelli se chocou com o goleiro e a partida ficou paralisada por muito tempo. Mas o time não esfriou.
Aos 48, Josué saiu na cara do gol, mas Guzmán cresceu e salvou. Grande partida do goleiro. Quatro minutos depois, Jô tirou e marcação e entrou na área. O atacante foi claramente obstruído pelo defensor, mas o juiz fingiu que não viu. Foi pênalti claro. Que papelão!
Mesmo mal, Atlético força penalidades
Diferentemente do primeiro tempo, o Atlético começou mal os últimos 45 minutos do confronto. Quem assustou primeiro foi o Newell's. Após cobrança de falta displicente, feita por Ronaldinho, os argentinos puxaram contra-ataque e quase marcaram. Victor interveio. Conforme o tempo passou, o Galo continou com a má apresentação.
A equipe mineira até tinha a posse da bola, mas tocava e não conseguia penetrar na área adversária. Já o adversário, quando tinha a bola, cozinhava e tentava perder tempo. Aos 32, queda de luz no Independência. E ela fez bem aos brasileiros. Após 11 minutos a partida reiniciou e o Galo voltou diferente.
Pressionar era a ordem e a equipe seguiu. Aos 37, Guilherme, em sua primeira participação, completou cruzamento na entrada da área e a bola passou raspando a trave. No minuto seguinte, ele pegou rebote e bateu de longe para acertar o cantinho e empatar o duelo. O estádio só faltou vir abaixo.
Victor aparece e bota o Atlético na final
Com o empate no placar agregado não teve jeito. A vaga seria decidida nos pênaltis. De um lado, a confiança de Victor, que salvou o Galo nas semifinais ao defender uma cobrança. Do outro, o Newell's que eliminou "só" o Boca também em cobranças alternadas.
Após dois pênaltis convertidos de cada lado, os outros dois foram desperdiçados por ambas as equipes. Na última cobrança do Galo, Ronaldinho fez. Na última do Newell's Maxi Rodríguez bateu e Victor pegou. Após muito sofrimento, o Atlético se classificou para a final.
Fonte: Ogol.com.br
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