Compuatdor da Federação sem o CPU (Foto: Larissa Keren / GloboEsporte.com/PB)
Eduardo Faustino Diniz,
um dos integrantes da Junta, mas falando em nome do trio (Ariano Wanderley e João Máximo
Malheiros Feliciano também fazem parte da Junta), diz que já tem uma ideia do que
aconteceu, mas que prefere manter a cautela e não se antecipar aos
fatos, até como forma de preservar as pessoas ligadas direta ou
indiretamente ao futebol. Pelo menos até que as provas sejam
evidenciadas.
- Mesmo sem ver as
imagens, eu já imagino o que aconteceu. Mas não vou ser leviano.
Nem vou fazer juízo de valor prévio. Prefiro esperar gravações –
declarou.
Gavetas vazias: documentos dos clubes sumiram (Foto: Larissa Keren / GloboEsporte.com/PB)
O problema é que, de
acordo com o próprio Eduardo Faustino, o computador de Rosilene
Gomes, localizado na sala da presidência, é o único que se
consegue visualizar as imagens do sistema interno da FPF. E esse está
protegido por senhas. Assim, a Junta Administrativa ainda está
aguardando um técnico que consiga “invadir” o computador para se
ter acesso irrestrito.
E ao falar das imagens
da Federação Paraibana de Futebol, ele usou de um tom irônico:
- Teremos acesso ao que
aconteceu graças a própria Rosilene Gomes. Porque foi ela quem
instalou as câmeras que filmam todo o prédio da FPF 24 horas por
dia. Ela deixou essas câmeras gravando. E agora vamos usá-la para
ver o que aconteceu. Para levar todo o caso para a Justiça.
Por fim, ele disse que
existem outras fontes a disposição para se investigar o caso:
- Esses computadores e
documentos não são nossa única forma de ter acesso às
informações. O que sei é que muita coisa ainda pode ser
descoberta.
Dois dos três carros
são devolvidos
A gestão afastada da
Federação Paraibana de Futebol cumpriu parcialmente a determinação
da Junta Administrativa de devolver os carros da entidade que estavam
de posse dos dirigentes, mesmo depois da decisão da Justiça de
intervir na entidade.
Dos três carros que
foram requeridos, só dois foram devolvidos. Segundo a Junta, os
ex-dirigentes alegaram que um dos carros foram empenhados a partir de
uma ação da Justiça e por isto não estava mais a disposição da
FPF.
Dois dos três carros da FPF foram devolvidos pela diretoria afastada (Foto: Larissa Keren / GloboEsporte.com/PB)
Entenda o caso
Rosilene Gomes foi
afastada nesta quinta-feira do cargo de presidente da Federação
Paraibana de Futebol por uma determinação da juíza Renata Câmara.
A decisão foi baseada em uma Ação Cautelar de Exibição de
Documentos, que foi transitada em julgado no Tribunal de Justiça da
Paraíba, e que foi movida pelo Auto Esporte Clube.
Segundo a juíza, são claras as evidências “de
que os clubes e ligas votantes no último pleito (da FPF) não
estavam constituídos de forma regular ou mesmo de que, embora
possivelmente constituídas com CNPJ e demais exigências legais, os
seus supostos representantes legais não foram eleitos na forma
estatutária”.
A suspeita é de que ao menos 23 das 53 entidades
que votaram no pleito, realizado em 23 de junho de 2010, e reelegeram
a diretoria, estavam em situação irregular no dia do pleito, o que
tornaria todo o processo eleitoral nulo. Globoesporte.com/PB
Nenhum comentário:
Postar um comentário