28/03/2015

Com gol polêmico, Bahia vence o Campinense e está na semifinal da Copa do Nordeste


Léo Gamalho; Bahia; Bahia x Campinense (Foto: Felipe Oliveira/Divulgação/EC Bahia)
Foto: Felipe Oliveira/Divulgação/EC Bahia
Foi um grande jogo. E para lá de emocionante. É verdade que muito mais por causa dos ares de drama que se apresentou ao longo dos 90 minutos, do que pelo futebol apresentado. Mas o fato é que o público presente neste sábado à Arena Fonte Nova gostou do que viu. Principalmente porque a torcida tricolor, que compareceu em bom número, viu o Bahia se classificar para as semifinais da Copa do Nordeste. Venceu por 1 a 0 o Campinense e marcou o placar mínimo que precisava para eliminar o rival.
  O Campinense agora se prepara para a Copa do Brasil, já que no meio da semana seguinte enfrenta o Grêmio. O Bahia, por sua vez, vai observar o jogo entre Sport e Fortaleza, que acontece neste domingo. É do duelo entre pernambucanos e cearenses que sai o seu próximo rival na competição regional.
Gol salvador logo no início
Foi incrível a superioridade do Bahia nos primeiros cinco minutos de jogo. Logo na primeira jogada, o Tricolor chegou ao escanteio. Era o primeiro de seis cobranças que seriam feitas nos minutos seguintes, sempre com muito perigo. E quem via de fora, chegava a imaginar que não passava de um jogo de ataque contra defesa. O castigo parecia inevitável. E aos cinco minutos o craque Kieza abria o placar. Um lance polêmico. Porque na batida de escanteio o goleiro Gledson saiu para fazer a defesa, mas ele acabou pedindo falta, alegando que foi puxado pelo ataque do Bahia. Mas nada foi marcado e o placar de 1 a 0 estava confirmado.
O resto do primeiro tempo foi mais equilibrado. O Campinense passou a jogar melhor e a tornar as coisas mais parelhas. Mas ainda assim o Tricolor de Aço jogava melhor, chegando mais ao ataque e assustando a equipe visitante. A Raposa naquele momento era outro, e não deixava acontecer o abafa de antes. Mas ainda assim pouco atacou, e a primeira etapa acabou mesmo 1 a 0.
Drama e tensão no lugar do futebol
No segundo tempo, esqueça o futebol. Ele foi coadjuvante nos 45 minutos finais, dominados, isto sim, por uma superdose de tensão e drama. Ansiedade e nervosismo acima dos limites aceitáveis. O Bahia continuava jogando melhor, atacando de tempos em tempos com relativo perigo, mas sem a mesma eficiência de antes.
A questão é que a partir dos 30 minutos o Campinense acordou. De forma meio atabalhoada. De forma pouco organizada. Mas o fato é que o time chegou. E o gol que seria do empate e da classificação ficou perto de sair em pelo menos dois momentos. Aos 31 e aos 42. Mas o Bahia se segurou como pôde. E depois comemorou a classificação.

Por  
Campina Grande

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